terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vida sem smartphone - dia 3

Ontem, após fazer o transplante de chips o Motorola velho vibrou. Meu coração disparou, pulei da cama para ver quais eram as mensagens. Eram mensagens antigas da minha mãe e nada para mim.

Hoje de manhã percebi que meu celular estava sem sinal, o adaptador não funcionou (ideia muito boa proveniente da moça que trabalha comigo e que ficou chateada por eu chama-la de moça e não dar os créditos pela ideia). Quando cheguei no meu destino, comecei a ver qual era o problema com o chip e o adaptador, percebi que tinha um adesivo no adaptador coloquei o adesivo e o celular funcionou. Fiquei sem minha agenda, sem meu calendário, sem meus emails. Recebi SMS sem saber quem tinha mandado, atendi todas as ligações.

Fato curioso, fiquei esperando um email e esqueci que podia ver o gmail no computador.

Estou mais leve, mais feliz, rindo mais e um pouco menos conectada. Tenho a necessidade de chegar em casa e ligar o computador. Não tinha essa necessidade fazia muito tempo, na verdade desde o S3.

A verdade é que estou no pior período do més em questão de humor, se é que vocês me entendem, e estou comendo muito chocolate (eu preciso) e estou em um ótimo humor. Há 3 dias que estou leve, de bom humor, conversando com as pessoas que almoçam comigo e interagindo de verdade com as pessoas na vida real. Magico, né?

Só para registrar, liguei no Suporte da Samsung, não consegui falar com o atendente porque a central deles estava uma bosta e continuo sem solução para o meu problema de bateria.

Ah, o nome da moça é Tamires Abujamra, mais conhecida como Mamarires Abusanfa.

P.S.: Eu te amo!

Vida sem Smartphone - dia 2

Como vou acordar sem o despertador do meu S3? Lembro do som dos passarinhos que me acordava. Que horas são? Será que é cedo? Ou tarde? Tá escuro!
- Levanta, já são 7h.
Era o som da minha irmã me acordando. Ah sim, eu pedi para ela me acordar porque eu não tenho mais despertador. Será que são 7h mesmo? Liguei o computador só para ter certeza. OK, 7h05.

Trabalho normal, meu celular não toca, ninguém me atrapalha. Curiosamente, mais pessoas vieram em minha mesa do que nos dias habituais. Meu chefe liga para a moça que trabalha comigo, ele quer falar comigo e não consegue. Perdi uma áudio. Troco a bateria do meu S3 com o S3 da mesma moça que me passou o telefone. OK, meu S3 está inteiro, todas as minhas coisas estão lá, foi só a bateria que pifou. Ufa! A duvida, vou na loja que comprei ou ligo para Samsung? De que telefone eu ligo para a Samsung sem o meu S3? Compro outra bateria? E a garantia?

Hora de ir embora, preciso ver como está o transito e pego meu S3 e me dou conta que o Google Now não está funcionando.

Agora faço o transplante mais dolorido da minha vida. Tiro a capa de silicone do meu S3, e com muito esforço tiro a tampa de plastico traseira. Agora estou removendo a bateria com cuidado, retiro o chip da operadora, não é tao fácil, tenho que empurrar e chip para acionar a mola e assim retirar o chip.
Agora abro o Motorola velho da minha mãe. Retiro a bateria sem o mesmo cuidado e surpresa!!! Os chips não são do mesmo tamanho!!!

Mentira, eu não sou tao tapada assim, eu sei que os chips tem tamanho diferente. Eu peguei um adaptador de chip com um colega no trabalho e conclui com exito o meu transplante. Liguei o Motorola velho, não tem internet, não tem facebook, não tem email e não tem calendário. Mas tem despertador. Ok, até amanha sobrevivo.

E assim foi o dia e a noite do segundo dia.

P.S.: Eu te amo




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Vida sem Smartphone - dia 1

Ontem fui carregar o meu S3 e não consegui. Ainda possuía 3% de bateria e quando conectei ao carregador apareceu "Bateria Indisponível". Como sou loira, verifiquei se a bateria estava colocada na parte de trás do celular, para minha surpresa estava.
Troquei de tomada, troquei de carregador, coloquei no computador e sempre a mesma mensagem: "Bateria Indisponível". Até que os 3% foram embora e o celular morreu. Tentei ressuscitar apertando os dois botoes ao mesmo tempo durante um tempo e nada. Coloquei na tomada novamente e vi aparecia um simbolo da seguinte maneira: um triangulo amarelo com uma pilha cortada no meio. Pensei em radiação na hora, mas acho que era só a bateria que estava indisponível.
E assim foi o primeiro dia e a primeira noite sem um smartphone.