sábado, 13 de setembro de 2014

O caso Simba: o outro lado da historia


Assassino, esquartejador, psicopata – estas foram as palavras que definiram o gato de 10 anos apos descoberta do assassinato de passarinho não identificado. Mas qual seria a verdadeira índole do felino?

Ele ficou conhecido mundialmente por ser um assassino em série cruel que alem de matar suas vitimas também as devorava, não deixando rastros a não ser uma mancha de sangue no chão e penas voando. Em entrevista exclusiva com a família de Simba, descobrimos sua verdadeira historia alem dos tablóides sensacionalistas que previamente o condenaram.

Simba nasceu em Osasco há 10 anos, como muitos não conheceu seu pai e perdeu sua mãe ainda muito novo. Foi chorando, na chuva, encostado em um poste ainda bebe que foi encontrado por sua mãe adotiva. Simba estava no momento desnutrido, com sarna, fungos, vermes e outras doenças. Ele foi tratado pela família e alimentado com leite na seringa. Aos poucos, foi demonstrando que sobreviveria e cresceu saudável e forte graças ao empenho das mulheres que o acolheram. Quando jovem, Simba sofreu seriamente de bullying na rua onde morava, outro felino de pelagem cinza, maior e mais forte o subjugava e por duas vezes Simba apareceu com as costas cheia de fezes deste tal felino. Outro gato da rua, de pelagem negra, invadia a casa de Simba para roubar sua comida. Não restaria outra forma para a boa convivência de Simba na vizinhança se não se tornar um verdadeiro leão. Simba contou com a ajuda de sua irma adotiva mais velha, uma Lhasa Apso branca, para se posicionar como o gato da rua. A cachorra afastou de vez o gato cinza e amedrontava o gato preto toda vez que tentava roubar a comida. Para ajudar, Simba cresceu mais do que a media dos demais gatos, com presas enormes e uma cachorra guarda costas ele se tornou o rei da rua, embora tenha havido alguns episódios vergonhosos como ficar preso no telhado do vizinho, armário e dentro do sofá, o felino, no entanto, não comenta sobre o assunto.

Quando dominava a rua no local do gato cinza, um filhote muito parecido com Simba mudou-se para a rua. O felino mostrou-se, apesar de castrado, um bom pai e mentor. Ensinou o pequeno gato a se esconder, a tomar sol, a caçar, a brincar, e o protegeu de qualquer outro gato ou cão que pudesse lhe fazer mal. Tal comportamento Simba também demonstrou com outra ninhada de órfãos. Assim como ele, a gata mãe falecera, os filhotes pretos estavam embaixo de um carro e Simba os alimentava e os aquecia a noite.

Alem de filhotes gatos, Simba também mantinha relação amigável com crianças humanas. As crianças da rua tocavam a campainha da casa da família pedindo para brincar com Kate, a Lhasa Apso, e Simba. Eles brincavam de pega-pega (todos contra Simba), brincavam que Simba era o noivo e Kate a noiva e outras brincadeiras perturbadoras do gênero.


Simba mudou-se para um apartamento, ficou gordo e sedentário. Ninguém poderia acreditar que no auge dos seus 10 anos ou 53 anos humanos, ele ainda conseguiria caçar um passarinho conforme a mídia sensacionalista insiste em condenar.